TECNOSHOW 2023

Feira leva tecnologia agropecuária a Rio Verde nesta segunda-feira (27)

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Vista aérea de Rio Verde. Foto: Divulgação / Tecnoshow Comigo

Considerada a maior feira de tecnologia rural do Centro-Oeste, a Tecnoshow Comigo tem início na próxima segunda-feira (27), em Rio Verde, região Sudoeste de Goiás. O evento ocorrerá até 31 de março, com extensa programação que envolve mais de 100 palestras.

Estão confirmadas as presenças de autoridades locais, estaduais e nacionais, produtores rurais, expositores e empresários do setor, representantes de entidades do segmento agropecuário, estudantes, imprensa e demais públicos. Também estão previstos a exposição de animais e máquinas e o lançamento de produtos e tecnologias.

A expectativa da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), que organiza o evento, é que mais de 130 mil pessoas visitem a feira. 650 expositores de todo o país estarão distribuídos em uma área de 65 hectares, disponibilizando soluções que auxiliem desde o pequeno produtor até grandes produtores e empresas.

O objetivo é superar o volume de negociações da edição passada, que ultrapassou R$ 10,6 bilhões. Neste ano, a Tecnoshow comemora 20 anos com ampliação do espaço para receber os empresários e expositores.

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A INSEGURANÇA NO CAMPO

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O agronegócio representa mais de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, contribui com o crescimento e o equilíbrio da balança comercial, promove o aumento da renda familiar, emprego, e, segurança alimentar. Nesses últimos dias, o campo vem sofrendo invasões organizadas pelos movimentos dos trabalhadores sem terra.

Logo nos primeiros meses do ano ocorreram invasões de terras em diversos estados, com maior gravidade as ocorridas no estado da Bahia e Goiás. Gerando revolta dos produtores e das classes que os representam.

A falta de financiamento do setor público aos movimentos sem-terra, a criminalização das invasões, o armamento do campo, e, a emissão dos títulos das áreas de assentamentos contribuíram para o declínio da invasão de terra. No ano de 2019 ocorreram 7 invasões, em 2020 seis, e, onze em 2021. Conforme os registros na Câmara de Conciliação Agrária do INCRA.

Para muitos produtores, essas ameaças voltaram como retaliações ao agronegócio patrocinado por ideologia partidária.

O Presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (FEAGRO MT), Isan Oliveira de Rezende, afirma que o profissional de agronomia é radicalmente contra os atos criminosos e covardes de invasão de área rural.

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Argumenta que muitos engenheiros agrônomos são produtores rurais, mas na sua maioria atuam no campo, como pesquisadores e responsável técnico de produção.

No seu entendimento, o patrocínio do conflito agrário representa a falta ou a má gestão da política pública de reforma agrária. Não podemos admitir que a invasão de área rural volte a ser sinônimo de reforma agrária. A invasão de propriedade rural deve ser tipificado como crime hediondo.

Destaca que o fomento da insegurança jurídica no campo gera instabilidades e desestímulos aos produtores, e, retirada do capital estrangeiro do País.

Em relação a manifestação do Governo do estado de Mato Grosso: “O Governador foi muito feliz em afirmar que não tolerará qualquer tipo de invasão de terra ou atividade criminosa nas propriedades rurais do estado. Realmente, tolerância zero. É isso que a sociedade espera da classe política, posicionamento. Chega de sustentar quem fica em cima do muro.”

O estado de Mato Grosso é pioneiro no País com a Patrulha Rural, policiamento exclusivo para o campo. Essa estratégia de segurança vem sendo desenvolvida a anos por meio de convênio entre o estado e as entidades dos produtores rurais, entre elas a Famato e Aprosoja. Diariamente são realizadas ações preventivas e ostensivas. Tem reduzido os índices de criminalidade na zona rural. Mesmo assim, a Família produtora voltou a ficar insegura e vulnerável.

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Fonte: Feagro MT

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